Quem é Andressa Toledo

Ao olhar para a minha história e tudo o que recebidela, percebo uma criança atenta e perspicaz, cheia de vida e com vontade de extrair todos os aprendizados possíveis. Uma adulta que se construiu com base nessa criança que buscava atender às necessidades do outro, pois dentro de mim existia algo que dizia: você consegue! Você tem condições de ajudar! A questão é que em muitas ocasiões me deparava com minhas fragilidades, mas essas impressões ficavam apenas para mim. Nesses momentos, me isolava, chorava, e me recompunha novamente, e lá estava eu tentando outra vez. Uma fé gigantesca movia o íntimo de meu ser.

Ao longo da caminhada, distorci muitos conceitos, e perfeição passou a ser sinônimo de sofrimento, até compreender que por trás disso havia um traço de personalidade perfeccionista, que vez ou outra se sustentava na baixa autoestima. Iniciou-se então uma batalha que travei com o mundo: não cederia minhas forças e faria o possível para cada vez mais entregar algo que pudesse colaborar com o todo. Mas o sofrimento permaneceu. E como diz Freud em outras palavras: nos movimentamos para a mudança quando a dor de ficar é maior.

E assim fui caminhando como A Buscadora de mim mesma, olhando para tudo aquilo que me impelia não a viver, mas a sobreviver, e esse incômodo ia me levando para cada vez mais perto daquilo que realmente interessava: a ressignificação do meu olhar diante das imagens distorcidas que fui construindo ao longo da caminhada evolutiva.

Comecei pela graduação em Musicoterapia, uma formação pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Ainda jovem, meio perdida, não entendia ao certo o que buscava com essa formação. Ao longo da caminhada fui dando novos significados a esse curso, e um deles é que eu poderia ajudar muitas pessoas por meio da música sem que precisasse necessariamente subir aos palcos para me apresentar a uma multidão. Eu ajudaria de outra forma. E assim o fiz. Enveredei-me pela Saúde Mental e Dependência Química e comecei a atuar tanto na promoção quanto na prevenção. Foram mais de 12 anos trabalhando com a musicoterapia voltada para a psiquiatria, com crianças, jovens, adultos e idosos.

Para melhor ajudar o outro, passei a buscar novos caminhos: especializações, pós-graduações, retiros, formações, estudos, autoestudos, livros e mais livros. Veio então a Psicopedagogia, a Psicanálise, o Eneagrama, o Thetahealing, a Terapia de Vidas Passadas, o Coaching, e tudo corroborou para, de fato, olhar para isso. Por que buscava resposta em tantas formações? Quem eu realmente estava querendo ajudar?

Até perceber que a busca era minha, o outro me movia para dentro de mim. Precisei olhar profundamente para isso, e mergulhei na análise novamente, mas agora querendo enxergar o que era realmente necessário. A partir daí, decisões importantes foram tomadas.

Veio então a formação em Constelação Familiar, que foi um ponto de virada. A teoria de Bert Hellinger me convidou a olhar para o Amor sob uma nova perspectiva — não mais como um desejo de ser completada pelo outro, mas como um movimento interno de reconexão com minha própria inteireza. Durante muito tempo, por me sentir na falta, depositei nos outros a missão impossível de me preencher. Percebi, com dor e alívio, que essa busca partia de um lugar infantil, ferido, e, por vezes, adoecido. Eu queria ser amada, reconhecida, validada — mas sem perceber, repetia posturas de negação da minha história, da minha origem, dos meus pais, de mim mesma.

O aspecto filosófico que norteia a Escola Rumo à Evolução, com foco no desenvolvimento humano, nasce por meio de uma história reinventada, reajustada e persistente, em que o sonho está em primeiro lugar, porém com uma característica marcante de busca incessante pelo autoconhecimento, onde cada situação experienciada é uma oportunidade de conhecer-se, de olhar para dentro, de desnudar-se internamente.

E é essa certeza que alimenta o ser para buscar sua melhor versão a cada dia, pois sabe que o ‘aqui’ e o ‘agora’ é que irá permitir-lhe um caminho de autoiluminação. Dessa forma, observando tudo o que se repete em comportamentos e que se revela por meio da dor, o indivíduo, ao acolher essa dor e buscar aprender com ela, irá entender que essa dor não pertence à essência que se é, mas, sim, àquilo a que ainda se encontra apegado: às construções egóicas, ou seja, aos inúmeros papéis que representamos diante de nós e do outro e que nos fazem acreditar que somos aquilo ali.

Hoje, como pesquisadora da mente, tanto em âmbito teórico quanto prático, aceito, definitivamente, que somos um complexo biopsicosocioespiritual. Todos os caminhos terapêuticos aos quais me aventurei me levaram ao que nunca deixei de ser, apenas foi necessário integrar A Buscadora com aquela que era Buscada, somente assim pude experienciar a liberdade de apenas ser, conectada com o meu ‘aqui e agora’.

E assim sigo Rumo à Evolução, servindo à vida por meio da honestidade, do respeito, da escuta ampliada, da beleza e de um amor saudável. E sim, vez ou outra, saio da postura, mas meu olhar ampliado, sustentado pelas Ordens do Amor, me convida novamente a voltar ao meu lugar e alinhar o que é necessário. E por aqui sigo, honrando o maior presente que já recebi de Deus: a vida, que me chegou por meio de meus pais e de todos aqueles que vieram antes.


ANDRESSA TOLEDO

AGENDA DE SHOWS

CURSOS
ONLINE

ATENDIMENTO INDIVIDUAL

Clínica Andressa Toledo